Hoje é aniversário do Fofo (meu papito). Ele é lindo e jovem, está fazendo 43 aninhos. E tudo que eu queria era dar um abraço bem apertado naquele safado que me mostrou mais do que ninguém que algumas mágoas não são curadas, mas isso não impede vc de amar incondicionalmente alguém. Nós temos as nossas desavenças do passado, sim, mas temos o nosso presente maduro e estável, recheadinho de respeito ao espaço do outro e de amor de pai e filha. Até hoje ele me chama de neném (e a Fofa, de bebê) e fica falando com voz d criança ao telefone, o q faz c q eu fique td boba, derretida de saudade com cobertura de orgulho.
Nos encontrávamos pouco quando criança, tão pouco que, por saudade, eu fui capaz de fugir da escola aos 5 anos e ir sozinha p o trabalho dele, feito heróico que resultou em um barraco na escola. Ainda assim, ele sempre foi muito exigente comigo, em tudo: na escola, em casa, na família, no dinheiro e acabou q deu no q deu, fiquei assim. Inúmeras vezes, eu não queria vê-lo nem pintado de ouro, mas já posso reconhecer a validade de td e, no fim das contas, acho até q ele fez um bom trabalho, né, minha gente? 😉 Não é puxasaquismo barato, mas eu conheço poucas pessoas tão esforçadas, dedicadas e humildes. E eu nunca, em toda a vida, o vi fazendo mal alguém, prejudicando qq pessoa. Mas já vi o contrário.
Aquele sapeca tem dado trabalho, me deixado com o peito apertadinho de preocupação e um choro abafado… tudo superado pela enorme vontade de ser forte por e para ele. E hoje, no dia de velinhas, eu tô aqui, mas queria tá lá, pra ouvir aqueles causos repetidos, vê-lo fazer hidratação no cabelo (pq ele é um luxo! môbem), implicar com a minha mãe, reclamar porque eu não acertei o relógio do carro depois de anos, mostrar o mais novo novo relógio (ele a-d-o-r-a relógios), falar de futebol como se eu fosse um colega de buteco, me encher de perguntas sobre o funcionamento do celular e do computador, fazer aqueles trabalhos da faculdade e falar bem pouquinho do q acontece comigo; porque, no final, eu só quero estar com eles (Fofo e Fofa). Não quero falar d mim, quero muitão deles, pra ter reserva p qnd voltar e estiver longe, com a mente preocupada, a agenda cheia e o coração distante. Enfim, queria estar em casa, repousar o coração naqueles que mais me conhecem pois foram partes indispensáveis na formação do q sou.
Queria ser só um pouquinho dele. Queria poupá-lo do q tem passado. Queria poder entrar em todas as pessoas e fazer c q elas sejam mais legais e o aceitem mesmo c aquele jeito brincalhão. Queria ser Papai do céu, pra preservá-lo, porque eu sei que ele já sabe a lição. Queria q fôssemos mais evoluídos e tivêssemos cura p td. Queria poder me dividir e virar várias pessoinhas diferentes, pra falar c ele na rua e fazê-lo ver q ainda tem gente muito boa nesse mundo, por mais que às vezes elas pareçam ter ido p um lugar escondido e nos deixado por aqui. Queria hoje ser Deus. Queria hoje ser o Neném.
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I’m jokin
I like u!
É isso ai meu amor! Tenho três palavras pra vc. Luxo, glamu e ostentação!!! A tecnologia está ai e a gente tá aqui pra ocupar geral. me amarrei no texto. quando eu crescer eu serei como vc!!! Causou…
Fofo é o Fofo não é a toa!
É impressionante como em poucos encontros com essa figuraça qqr um consegue se sentir amigo intimo, como se fosse amigo desde pequeno.
Não vejo melhor maneira de começar SEU blog, que não seja falando de uma das melhores pessoas que conheço.
Bjs pra vc e muita saúde pra ele. Tenho certeza que esse ano as coisas vão melhorar….
Vieram lágrimas teimosas nos olhos.
Mas foi de alegria, do privilégio de conhecer você e seu pai.
São dois dos meus heróis favoritos!
Mandou o beijo pra ele que eu pedi???
Amo vocês!